
Numa jogada que surpreendeu poucos — mas deixou muitos de boca aberta —, Vladimir Putin decidiu cuspir no prato que comeu. Sim, o presidente russo vai continuar sua guerra particular contra a Ucrânia, mesmo com os Estados Unidos soprando ventos contrários.
E olha que não foram ventos fracos: Donald Trump soltou uns rojões verbais que fariam qualquer político pensar duas vezes. Mas Putin? Nem pestanejou. "A Rússia não recua", parece ser o lema tatuado na alma do Kremlin.
O xadrez geopolítico (e as peças que ninguém quer mover)
Analistas estão com dor de cabeça tentando decifrar o que se passa na cabeça do líder russo. Alguns dizem que é orgulho ferido. Outros, cálculo frio. "Ele joga como se estivesse numa partida de xadrez onde só ele vê o tabuleiro", comentou um especialista em relações internacionais, esfregando os olhos cansados.
- Custo humano: Enquanto isso, cidades ucranianas viram pó. Famílias dormem em porões. Crianças aprendem a diferenciar tipos de mísseis pelo som.
- Custo político: O Ocidente aperta o cerco com sanções que doem — mas não tanto quanto Putin gostaria.
- Custo histórico: O que ficará nos livros? Um ditador teimoso ou um estrategista paciente?
Numa coisa todos concordam: essa teimosia tem cheiro de desespero disfarçado. "Quando um animal se encurrala, ele ataca com mais ferocidade", filosofou um veterano do serviço diplomático, acendendo seu terceiro cigarro da manhã.
E os EUA nisso tudo?
Trump ameaçou, Putin ignorou. E agora? Washington parece dividido entre dar murro em ponta de faca ou esperar que a Rússia se afogue no próprio veneno. Enquanto isso, o mundo segura a respiração — e o preço do petróleo dá saltos como coração de ansioso.
Uma coisa é certa: nesse cabo de guerra, a corda já está ensanguentada. E o pior? Ninguém parece saber onde fica o meio-termo. Ou se ele ainda existe.