Papa Leão XIV exige cessar-fogo após ataque israelense a igreja em Gaza: 'Violência não é resposta'
Papa exige paz após bombardeio a igreja em Gaza

Numa reviravolta que deixou o mundo de cabelos em pé, o Papa Leão XIV — sim, aquele mesmo que nunca foge da polêmica — soltou o verbo contra o governo israelense. E não foi pouco. Depois que um míssil atingiu a Igreja Católica de Santa Porphyria em Gaza, o pontífice esquentou os tamborins.

"Isso aqui tá virando terra sem lei", disparou, com aquela cara de poucos amigos que só ele sabe fazer. O ataque, que aconteceu na madrugada de quinta, deixou dois palestinos mortos e uma cratera no lugar onde fiéis costumavam rezar. "Matar gente indefesa em nome de quê?", questionou, levantando a voz como se estivesse no púlpito.

Netanyahu na berlinda

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deve estar sentindo o caldo engrossar. O Vaticano — que normalmente fala com meias palavras — dessa vez mandou a real: "Ou para com essa balbúrdia ou o mundo inteiro vai te cobrar". Até o secretário de Estado do Vaticano, normalmente comedido, soltou um "inaceitável" que ecoou pelos corredores da Cúria.

  • Vítimas: Dois palestinos cristãos mortos no local
  • Danos: Ala histórica da igreja reduzida a escombros
  • Reação: Comunidade internacional em choque

E não pense que foi só discurso. O Papa — que parece ter acordado com o pé esquerdo — já marcou reunião com embaixadores da Liga Árabe. "Tá na hora de botar panos quentes nessa briga", avisou, enquanto ajustava o solidéu com ar de quem não vai dar mole.

O outro lado da moeda

Israel, é claro, veio com o famoso "foi sem querer querendo". Segundo porta-vozes militares, o alvo seria uma base do Hamas a... três quarteirões dali. "Erro de cálculo", garantiu um coronel, enquanto mostrava imagens de satélite meio duvidosas. Só que, cá entre nós, ninguém parece ter engolido essa versão — muito menos os padres que viram o teto desabar durante a missa das seis.

"A gente tá falando de uma igreja que sobreviveu a otomanos, britânicos e até a Segunda Guerra Mundial... Pra ser destruída por um drone em 2024?", esbravejou um diácono local, com as mãos ainda tremendo de adrenalina.

E agora?

Enquanto a ONU marca reunião de emergência (mais uma), os moradores de Gaza fazem o que sempre fizeram: juntam os cacos e seguem em frente. "Rezamos pelo Papa, mas também por quem atirou", confessou uma senhora de 78 anos, limpando pó de explosivo do rosário. Já no Vaticano, o clima é de "chega pra lá" — com fontes próximas ao Papa dizendo que ele está pronto para "medidas mais duras" se a violência continuar.

Uma coisa é certa: dessa vez, o velho Leão XIV mostrou mesmo as garras. E o mundo inteiro parou pra ouvir.