
Em um alerta que pode redefinir as estratégias de segurança global, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fez um apelo urgente por um aumento de 400% nos investimentos em defesa aérea entre os países membros da aliança. O motivo? A crescente ameaça representada pela Rússia em meio ao conflito na Ucrânia.
Por que esse aumento é necessário?
Segundo Stoltenberg, os sistemas atuais são "insuficientes para lidar com a sofisticação dos mísseis e drones russos". Dados internos da OTAN indicam que:
- A Rússia quintuplicou testes de mísseis hipersônicos em 2023
- 90% dos ataques aéreos recentes na Ucrânia burlaram defesas convencionais
- Custos para interceptar drones são 100x maiores que produzi-los
Impacto geopolítico
Analistas apontam três cenários possíveis:
- Corrida armamentista: Países como China poderiam acelerar seus programas
- Pressão econômica: Orçamentos militares consumiriam recursos sociais
- Novas alianças: Nações neutras podem se aproximar da OTAN
O Ministério da Defesa russo já classificou o anúncio como "provocação que justifica nossa expansão nuclear", acendendo alertas sobre uma nova fase de tensões.