Lula se emociona ao falar sobre crianças mortas em Gaza: 'É de cortar o coração'
Lula chora ao falar de crianças mortas em Gaza

Não foi fácil. Nem para um político experiente como Lula, que já viu de tudo nessa vida. Mas quando o assunto são crianças mortas — e não uma ou duas, mas centenas — até o mais durão dos homens pode se quebrar.

Foi o que aconteceu nesta quinta-feira (8), durante um evento em Brasília. O presidente, que normalmente fala com a segurança de quem já esteve no poder antes, simplesmente travou. Os olhos marejaram, a voz falhou. "Quando a gente vê aquelas imagens...", começou, antes de fazer uma pausa dramática que dizia mais que mil discursos.

O peso das palavras

Não é segredo que Lula tem um jeito especial com as palavras — às vezes polêmico, mas sempre direto. Dessa vez, porém, as frases saíam aos pedaços, como se cada sílaba doesse. "Não tem como ficar indiferente", arriscou, enquanto enxugava discretamente os olhos. "São crianças que nem sabem por que estão morrendo."

E não era só retórica. Quem estava lá conta que o clima na sala ficou pesado, daqueles que dão nó na garganta. Até os assessores mais próximos — normalmente imunes a cenas emocionais — pareciam desconfortáveis.

Um conflito sem fim à vista

Enquanto isso, do outro lado do mundo, a situação em Gaza segue sendo um pesadelo que não acaba. Os números são de enlouquecer: mais de 30 mil mortos desde outubro, sendo que quase metade são... Bem, você já sabe. Crianças. Aquelas que deveriam estar brincando, estudando, fazendo arte na geladeira dos pais.

"O Brasil não pode ficar calado", insistiu Lula, recuperando um pouco o fôlego. Mas será que alguém está mesmo escutando? Essa é a pergunta que fica, enquanto o mundo parece girar cada vez mais rápido para o lado errado.