
Eis que surge mais um capítulo nesse imbróglio que já dura meses: o Hamas acaba de receber uma proposta fresquinha para pôr fim aos tiros em Gaza. E não é qualquer rascunho — vem carregado de pressão diplomática e um timing mais apertado que calça skinny.
Segundo fontes que acompanham o baile, o novo plano traz condições "mais flexíveis" que as anteriores (sim, aquelas que viraram pó nas últimas semanas). Detalhe curioso: os mediadores — Qatar e Egito na batuta — parecem ter aprendido com os tropeços passados. Desta vez, apostaram em ajustes que mexem com três pontos nevrálgicos:
- Prazos dilatados para a retirada de tropas
- Garantias escritas sobre ajuda humanitária
- Um esquema de libertação de reféns em etapas
O jogo das cadeiras musicais geopolíticas
Enquanto isso, Washington — que anda com o pé no freio e na aceleração ao mesmo tempo — soltou declarações ambíguas. Algo como "apoiamos, mas..." seguido de um silêncio constrangedor. Já Israel, pelo seu lado, parece dividido entre o "queremos paz" oficial e os xingamentos de ministros radicais no grupo do WhatsApp.
Ah, e tem aquele detalhe que ninguém fala alto, mas todo mundo sabe: as eleições americanas se aproximam como um trem-bala. Biden precisa de uma vitória diplomática — mesmo que pequena — antes que o relógio bata midnight. Será que essa proposta é o bilhete dourado?
Entre a cruz e a espada
Analistas ouvidos — aqueles que não estão com a voz rouca de tanto dar entrevistas — apontam dois cenários:
- Otimista: Hamas aceita parcialmente, ganha-se uma trégua temporária e a comunidade internacional respira aliviada (por 15 minutos)
- Pessimista: A coisa descamba em mais acusações mútuas e, antes que você termine seu café, já teremos novos ataques
Particularmente? Acho que vai depender daquilo que sempre decide esses impasses: não a geopolítica, mas sim quem consegue sair parecendo menos mal na foto. Afinal, como diz meu tio no churrasco: "Guerra é marketing com munição real".