
A Corregedoria do Exército de Israel abriu uma investigação para apurar denúncias graves de que soldados teriam recebido ordens para atirar contra civis palestinos durante uma operação militar em Gaza. As acusações, que ganharam força após relatos de testemunhas e organizações de direitos humanos, colocam em xeque as regras de engajamento das forças israelenses no conflito.
O que está sendo investigado?
Segundo fontes militares, a investigação busca determinar se houve, de fato, uma ordem explícita para alvejar não-combatentes ou se os disparos foram resultado de decisões individuais de soldados em campo. As alegações sugerem que vários civis, incluindo mulheres e crianças, teriam sido mortos mesmo quando não representavam ameaça.
Repercussão internacional
O caso já desperta preocupação na comunidade internacional, com a ONU pedindo transparência nas apurações. "Qualquer violação do direito internacional humanitário deve ser rigorosamente investigada", declarou um porta-voz do organismo.
Versão do Exército de Israel
Em nota oficial, as Forças de Defesa de Israel afirmam que "sempre operam dentro da lei e dos protocolos estabelecidos", mas se comprometeram a cooperar com a investigação. O porta-voz destacou que eventuais excessos serão punidos conforme a legislação militar.
Enquanto isso, em Gaza, famílias das vítimas exigem justiça. "Eles atiraram em meu filho como se fosse um alvo de treinamento", relatou um pai palestino que perdeu o filho de 14 anos no incidente.