
O que começou como mais um dia comum no campo de refugiados de Jabalia, em Gaza, transformou-se rapidamente em um pesadelo. Por volta do meio-dia, os céus — que minutos antes estavam surpreendentemente calmos — foram rasgados pelo som ensurdecedor de aviões de guerra.
E então, o inferno desceu.
"Parecia o fim do mundo", descreveu um sobrevivente, ainda tremendo, enquanto contava como as explosões arrasaram barracos de lata e concreto como se fossem de papel. "As crianças choravam, mulheres gritavam... não dava pra saber pra onde correr."
O saldo trágico
Segundo fontes médicas locais — aqueles heróis anônimos que trabalham em hospitais sem equipamentos adequados — o ataque deixou:
- Pelo menos 30 mortos confirmados (número que pode subir)
- Mais de 50 feridos, muitos em estado grave
- Várias famílias inteiras soterradas sob os escombros
O exército israelense, como sempre, justificou o ataque alegando que o alvo eram "terroristas" escondidos no local. Mas testemunhas juram que só havia civis — inclusive muitas crianças que brincavam nas ruas poeirentas do campo.
O jogo político por trás da tragédia
Enquanto isso, nos corredores do poder:
- O Hamas prometeu "vingança sangrenta"
- Autoridades internacionais condenaram o ataque (mas sem ações concretas, como de costume)
- Israel mantém sua postura de "direito à defesa"
E no meio disso tudo? Pessoas comuns, como você e eu, tentando sobreviver em meio a uma guerra que não pediram para fazer parte.
O mais revoltante? Isso não é um filme de ação hollywoodiano com efeitos especiais. É a realidade crua e nua para milhares de palestinos que já não sabem mais distinguir entre um dia normal e um dia de bombardeios.