
Parece que os Estados Unidos não acertaram em cheio desta vez. Um ataque recente contra o Irã — aquele que deixou todo mundo de cabelo em pé — só conseguiu atingir uma das três usinas com potencial para produzir material atômico, segundo fontes da televisão iraniana.
E olha que não foi por falta de tentativa. Os foguetes americanos chegaram a silvar nos céus do Oriente Médio, mas o resultado final deixou a desejar. Duas das estruturas consideradas críticas continuam de pé, o que significa que o programa nuclear iraniano não está com os dias contados como se imaginava.
O que realmente aconteceu?
Detalhes são escassos — quando não são, vêm cheios de versões contraditórias. Mas o que se sabe é que:
- A usina de Natanz, a mais visada, foi parcialmente destruída
- As instalações de Fordow e Arak escaparam praticamente ilesas
- Autoridades iranianas garantem que a produção não será afetada
Não é como se os americanos tivessem errado o alvo de propósito. O Pentágono certamente mirou nos três pontos vitais, mas a defesa aérea iraniana — mais resistente do que se pensava — complicou as coisas.
E agora?
Especialistas em geopolítica já começam a especular: será que Washington vai insistir numa segunda investida? Ou preferirão negociar, já que o estrago foi menor que o esperado?
Enquanto isso, no Irã, o clima é de alívio misturado com tensão. "Perdemos uma batalha, mas não a guerra", declarou um oficial do governo, pedindo anonimato. E a população? Bem, essa segue entre o medo de novos ataques e o orgulho ferido de ver suas instalações bombardeadas.
Uma coisa é certa: o tabuleiro geopolítico no Oriente Médio acabou de ganhar mais uma peça em movimento. E desta vez, ninguém sabe direito qual será o próximo lance.