
Não é segredo para ninguém que a guerra na Ucrânia já dura mais do que muitos imaginavam. E, cá entre nós, sem o apoio pesado da Europa, a coisa poderia estar bem diferente. A análise de especialistas mostra que os recursos enviados — dinheiro, armas, treinamento — são o oxigênio que mantém a resistência ucraniana viva.
Números não mentem: só em 2023, a União Europeia destinou mais de €50 bilhões em ajuda. Isso sem contar os pacotes bilionários de países individuais, como Alemanha e França. "É uma injeção de ânimo em um cenário desgastante", comenta um analista, que prefere não se identificar.
O que exatamente a Europa está enviando?
Não é só grana. A lista inclui:
- Mísseis de última geração (aqueles que os russos juram que não existem)
- Sistemas de defesa aérea — porque ninguém gosta de drones caindo na cabeça
- Treinamento para soldados, incluindo táticas de guerrilha urbana
- Apoio logístico: desde combustível até inteligência de satélite
E olha que curioso: parte desse material vem de estoques antigos, coisas que estavam encostadas desde a Guerra Fria. Quem diria, né?
E a Rússia nisso tudo?
Bom, eles não estão nada felizes, claro. O Kremlin já chamou isso de "intervenção ocidental descarada". Mas, entre nós, quando você está do lado que invadiu outro país, reclamar de ajuda externa soa meio... hipócrita?
O fato é que, sem essa assistência, a Ucrânia estaria em situação crítica. As cidades já estariam — como dizem os russos — "desnazificadas". Eufemismo bonito para ocupação, não?
Enquanto isso, nas ruas de Kiev, a opinião pública é clara: "Agradecemos, mas precisamos de mais". Difícil discordar, vendo os prédios destruídos e as famílias deslocadas.