
O presidente de uma organização não governamental (ONG) levantou uma questão crucial sobre acessibilidade durante um evento promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Petrópolis. Ele denunciou a falta de condições adequadas para pessoas com deficiência, classificando a situação como "exclusão inaceitável".
De acordo com o relato, o evento, que discutia temas relevantes para a sociedade, não oferecia estrutura básica para a participação de todos. "É contraditório falar sobre direitos em um espaço que nega o direito básico de acesso", afirmou o representante da ONG.
Barreiras físicas impedem participação
Entre os problemas apontados estavam:
- Falta de rampas de acesso
- Banheiros não adaptados
- Ausência de intérpretes de Libras
- Espaços estreitos que dificultam a circulação
O caso reacende o debate sobre a efetiva aplicação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que completa oito anos em 2025. Especialistas destacam que eventos públicos e privados devem garantir acessibilidade universal.
OAB se pronuncia
Procurada, a seccional de Petrópolis da OAB informou que está analisando as reclamações e se comprometeu a revisar os protocolos para futuros eventos. "Valorizamos a diversidade e estamos trabalhando para melhorar nossa estrutura", disse um representante da instituição.
Este incidente ocorre em um momento em que o Brasil discute amplamente políticas de inclusão, especialmente após a recente aprovação do Plano Nacional de Acessibilidade.