
Eis que o ex-presidente Donald Trump, sempre polêmico, resolve mexer no vespeiro novamente. Dessa vez, a jogada foi indicar um conservador de carteirinha para comandar o Gabinete de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos. Nada mais, nada menos que o órgão responsável por aqueles números que fazem o mercado tremer — ou comemorar — toda primeira sexta-feira do mês.
O escolhido? Um nome que já causava arrepios nos sindicatos antes mesmo da confirmação. Alguém que, digamos, tem uma visão particular sobre o que significa "pleno emprego". Será que vamos ver os cálculos da inflação ganharem um tempero especial? A pergunta que não quer calar.
Quem é o novo chefe das estatísticas?
O sujeito em questão — vamos chamá-lo de "o estatístico que veio do frio" — tem histórico de questionar metodologias consagradas. Já defendeu, em artigos acadêmicos, que os números oficiais estariam inflados. Coincidência ou não, sempre na direção que desagrada seu grupo político.
Detalhe curioso: nos bastidores, correm boatos de que ele prefere pesquisas por amostragem a registros administrativos. Traduzindo para o português claro — menos burocracia, mais estimativas. O que, convenhamos, pode ser tanto uma simplificação genial quanto uma receita para confusão.
E os trabalhadores nisso tudo?
Os sindicatos já estão com os cabelos em pé. "É como colocar a raposa para cuidar do galinheiro", disparou um líder trabalhista que pediu para não ser identificado. Do outro lado, os empresários comemoram discretamente, entre um gole de café e outro.
O timing? Peculiar. Com a economia americana oscilando entre o aquecimento e o resfriamento, ter alguém com "visão alternativa" nos controles pode... bem, vamos dizer que vai dar pano para manga. Muita manga.
E você, acha que estatísticas econômicas devem seguir a realidade ou ajudar a moldá-la? A discussão está só começando.