
Eis que uma missão diplomática de alto nível quase vira um episódio de suspense aeroportuário. A comitiva do vice-presidente Geraldo Alckmin, que seguia para o Japão, enfrentou um contratempo inesperado durante uma escala em Bogotá, na Colômbia. A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), um Airbus 319, simplesmente decidiu apresentar uma falha técnica nada conveniente.
Imaginem a cena: autoridades brasileiras, assessores, tudo parado no Aeroporto Internacional El Dorado enquanto os técnicos avaliavam a situação. O problema? Uma avaria num sistema crucial – daquelas que não dá para ignorar e seguir viagem como se nada fosse.
Decisão Rápida e Troca de Aeronave
O pessoal da FAB não perdeu tempo. Diante da pane, a ordem foi clara: trocar a aeronave. Afinal, ninguém brinca com segurança de voo, ainda mais transportando uma comitiva presidencial. Um segundo avião, também da FAB, foi mobilizado para resgatar a comitiva e seguir viagem até Tóquio.
O incidente, claro, causou um atraso considerável. A agenda do vice-presidente no Japão, que incluía participação na Feira Internacional de Alimentos e Bebidas, teve que ser reorganizada em tempo real. Mas, no final das contas, tudo se resolveu – como aliás costuma acontecer quando profissionais competentes entram em ação.
Sem Risco e Sem Alarde
É importante destacar: em momento algum a integridade dos passageiros esteve em risco. A falha foi identificada a tempo, em solo, durante os procedimentos de verificação pós-pouso. A FAB emitiu uma nota reforçando seu compromisso com a segurança e a manutenção rigorosa de sua frota.
Uma situação dessas serve como lembrete de que imprevistos acontecem – até com voos oficiais. O que importa mesmo é a capacidade de resposta e a eficiência na resolução do problema. E dessa vez, tudo indica, a coisa foi bem resolvida.