
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, causou polêmica ao se posicionar contra o conceito de 'pátria educadora', termo que foi amplamente utilizado durante o governo de Dilma Rousseff. Em declarações recentes, Tarcísio afirmou que o Estado não deve ser o principal responsável pela educação, gerando debates acalorados nas redes sociais e na imprensa.
O que disse Tarcísio de Freitas?
Durante um evento em São Paulo, o governador criticou a ideia de que o Estado deva assumir o papel de educador da população. 'Não acredito nessa história de pátria educadora. A educação é responsabilidade da família, da sociedade, e o Estado deve ser um facilitador, não o protagonista', declarou Tarcísio.
Reações à declaração
As palavras do governador paulista dividiram opiniões. Enquanto alguns apoiadores defendem que a educação deve ser uma responsabilidade compartilhada, críticos argumentam que o Estado tem obrigação constitucional de garantir acesso à educação de qualidade para todos.
- Educadores alertam que a fala pode minar políticas públicas essenciais.
- Políticos de oposição acusam Tarcísio de desvalorizar o papel do Estado na educação.
- Apoiadores enxergam na declaração uma defesa da autonomia familiar.
Contexto histórico
O termo 'pátria educadora' foi popularizado durante o governo Dilma Rousseff (2011-2016), como um slogan para políticas educacionais. A crítica de Tarcísio parece direcionada a esse legado, refletindo posicionamentos alinhados ao governo Bolsonaro, do qual foi ministro.
Especialistas em educação lembram que, independentemente de terminologias, o Brasil enfrenta desafios históricos na área, com deficiências em infraestrutura escolar, formação docente e acesso igualitário ao ensino.