Funcionários de Várzea Grande: Cuidado com os Empréstimos Consignados! Procon Alerta sobre Riscos Ocultos
Procon de Várzea Grande alerta servidores sobre empréstimos

Eis uma daquelas situações que todo mundo acha que entende, mas que esconde armadilhas capazes de virar a vida financeira de cabeça para baixo. O Procon de Várzea Grande resolveu botar o dedo na ferida e está fazendo um alerta direto e cru para uma galera que vive no alvo fácil: os servidores públicos municipais e estaduais.

A coisa é séria, gente. Não é papo de quem não quer ver o pessoal gastando, mas um aviso fundamentado sobre uma prática que vem crescendo de forma assustadora – e preocupante. A autarquia, em uma iniciativa mais do que necessária, está promovendo palestras e distribuição de material informativo para esclarecer os perigos que moram nos cantos dos contratos de empréstimo e cartão consignado.

O Que Tanto Preocupa o Procon?

Parece bom demais, não é? Descontos direto no contracheque, taxas que supostamente são mais baixas... O problema é que o diabo mora nos detalhes, e são nesses detalhes que muita gente cai. A coordenadora do Procon, a drª Lilian Ribeiro, não usou meias palavras. Ela destacou que, embora essa modalidade de crédito possa ser uma «válvula de escape» em alguns momentos, a facilidade de acesso é justamente o seu calcanhar de aquiles.

– A gente vê muitos servidores, às vezes até os que estão prestes a se aposentar, comprometendo uma parte gigante da sua renda mensal com vários desses empréstimos ao mesmo tempo. O resultado? Uma bola de neve de dívidas que sufoca e não dá trégua. É um cenário desolador que queremos evitar a todo custo – comentou ela, com a seriedade de quem já viu o estrago acontecer.

Os Pontos que Exigem Sua Atenção Máxima

  • Taxas de juros: Não se iluda com o «desconto em folha». Some tudo direitinho e calcule o custo real total do empréstimo. Às vezes, a famosa «taxa menor» não é tão menor assim.
  • Prazo alongado: Prazos muito longos significam que você vai pagar juros por muito, muito tempo. A dívida parece pequena mensalmente, mas no final das contas, o montante desembolsado é astronômico.
  • Múltiplas operações: Fazer um empréstimo para pagar outro é a receita certa para o desastre. É como cavar um buraco para tampar outro – no final, você só termina com um buraco maior.
  • O assédio: Muita gente relata ser abordada de forma insistente, dentro dos próprios órgãos públicos, por promotores desses empréstimos. É um incômodo e tanto, além de ser uma prática questionável.

O Procon não está dizendo para você nunca mais fazer um consignado. Longe disso! A ideia é alertar para que a decisão seja tomada com os dois pés no chão, com toda a informação clara na ponta do lápis (ou da calculadora do celular). Eles querem que o servidor questione, que peça para ler o contrato com calma, que não tenha medo de dizer «não» para uma oferta que não parece caber no seu bolso.

No fim das contas, a mensagem que fica é uma só: o seu salário é fruto do seu trabalho. Protegê-lo não é frescura, é uma necessidade básica de sobrevivência financeira. Fica o alerta – esperamos que todos consigam escutar.