Museu Nacional: 7 anos após incêndio, reconstrução depende de R$ 169 milhões e previsão é reabertura total só em 2028
Museu Nacional: reconstrução depende de R$ 169 mi até 2028

Quem diria que sete anos depois daquela noite aterradora — quando as chamas consumiram séculos de história — o Museu Nacional ainda estaria lutando para renascer das cinzas? Pois é. A realidade é dura: faltam nada menos que R$ 169 milhões só para concluir as obras de reconstrução, e a previsão otimista aponta para uma reabertura total apenas em 2028.

Não é pouco dinheiro, convenhamos. E a verba, como era de se esperar, precisa vir dos cofres federais. Só que o processo é lento, cheio de idas e vindas, e a espera vai se arrastando. Enquanto isso, parte do museu já reabriu, é verdade — mas é só uma fração do que um dia foi esse templo do conhecimento.

O que já voltou e o que ainda falta

Ah, sim! Algumas áreas já estão de pé e recebendo visitantes. A fachada histórica, recuperada com cuidado extremo, e o jardim frontal, que voltou a ser um convite ao passeio. Mas as exposições permanentes? A alma do lugar? Essas ainda dependem de muito trabalho — e de muito dinheiro.

O que mais dói, na real, é saber que cada mês de atraso é um mês a mais sem que o público tenha acesso a um acervo que é patrimônio de todos nós. A reconstrução física é uma coisa; recompor a memória, outra bem mais complexa.

Um quebra-cabeça de verbas e prazos

O governo federal liberou alguns recursos ao longo desses anos, claro. Mas sempre aquela sensação de que é insuficiente, sabe? Como se estivessem tapando buraco com rede. Agora, a esperança está depositada no Orçamento de 2025 — mas, entre aprovar, empenhar e efetivamente pagar, a estrada é longa.

E não é só a grana que complica. A logística para refazer um prédio histórico, com todas as normas de segurança e preservação, é um parto. Cada detalhe precisa ser aprovado, revisado, conferido… um trabalho de formiga, só que em escala gigante.

Enfim. O Museu Nacional sobreviveu ao fogo, mas ainda enfrenta labutas monumentais. Até 2028, se tudo correr bem, talvez a gente possa voltar a percorrer seus corredores e reviver toda a história que teimou em não virar pó.