Parcelamento no Carnaval: Brasileiro Endividado Não Sabe o Que Esperar em 2025
85% das famílias brasileiras estão endividadas

Pois é, meu amigo, a situação tá feia — e não é pouco. Enquanto a gente se prepara pra mais um Carnaval, o bolso do brasileiro parece já ter entrado no ritmo da folia, mas sem nenhuma alegria. Os números são daqueles que dão um calafrio: 85% das famílias por aqui estão com o nome sujo ou se virando nos trinta para pagar as contas. Sim, você leu direito. Quase todo mundo.

E o grande vilão da história? O famoso, sedutor e perigosíssimo parcelamento. Aquele "pode dividir em 12x sem juros" que a gente vê por aí, sabe? O professor de economia José Roberto Securato, um cara que entende do riscado, soltou o verbo no JR 24H. A mensagem dele foi clara como água: cuidado com a facilidade imediata que pode virar uma bola de neve desgraçada lá na frente.

O Perigo Mora ao Lado (e no Bolso)

Não é exagero. A gente vive num país onde botar tudo no carnê virou quase um esporte nacional. A conveniência do pagamento a prazo, especialmente em épocas de alta sazonalidade como o Carnaval, é uma armadilha das boas. O que começa como um pequeno desconforto mensal pode, num piscar de olhos, se transformar num rombo financeiro de fazer inveja a qualquer crise.

Securato foi direto ao ponto: o hábito de parcelar, por mais inocente que pareça, é o que está mantendo o brasileiro preso num ciclo interminável de dívidas. É como tentar apagar um incêndio com gasolina — você só piora a situação. E o pior? Muita gente nem se dá conta do abismo que está cavando para si mesma.

E Agora, José?

A pergunta que fica é: como sair dessa? O especialista não só apontou o problema, mas também deu um norte. A saída, segundo ele, passa por uma coisa chamada educação financeira. Parece clichê? Pode até ser, mas é a mais pura verdade.

Trata-se de aprender a diferenciar uma necessidade real de um mero desejo passageiro. É sobre entender que o barato que sai caro é, quase sempre, a pior opção. Planejamento é a palavra de ordem. Fazer um orçamento, definir prioridades e, o mais importante, resistir à tentação de comprar hoje o que você só vai poder pagar amanhã — e com juros, é claro.

O futuro financeiro do país, ao que tudo indica, depende mais das nossas escolhas individuais do que de qualquer medida do governo. E a hora de agir é agora, antes que o próximo carnê vença.