Parece que a Iberia decidiu apostar todas as fichas na América Latina — e como! A companhia aérea espanhola acaba de anunciar números que deixam o setor de aviação de queixo caído: 5,5 milhões de assentos programados para a região em 2025. Um recorde absoluto.
Não é só um aumento, é um salto estratosférico. Algo como 16% a mais que 2024 — ano que, diga-se de passagem, já havia sido histórico. "Estamos vendo uma demanda que não para de crescer", comenta um executivo da empresa, quase sem acreditar nos próprios gráficos.
Destinos em alta
O Brasil, claro, continua sendo o queridinho. Mas olha só essas novidades:
- Novas rotas para cidades secundárias na Argentina
- Frequência dobrada no eixo México-Cidade do Panamá
- Voos extras para Santiago do Chile durante o verão austral
E tem mais: a Iberia está trocando parte da frota por aeronaves mais modernas. "Aviões que consomem menos e cabem mais gente", explicam os técnicos, com aquela cara de quem descobriu a pólvora.
O que isso significa para você?
Traduzindo em miúdos: mais opções, possivelmente preços mais baixos (a lei da oferta e demanda não falha) e menos risco daquele desespero por passagem esgotada. Quem já tentou voar em dezembro sabe do que estamos falando.
Curiosidade: os números da Iberia representam quase o dobro da capacidade que a empresa oferecia antes da pandemia. Parece que a sede por viagens internacionais não só voltou como explodiu.
Enquanto isso, outras companhias europeias esfregam as mãos — será que vão seguir o mesmo caminho? O mercado de aviação, sempre um termômetro econômico interessante, parece estar apostando todas as fichas no turismo transatlântico.
