São Paulo lidera pedidos de restituição ao INSS: saiba como recuperar descontos indevidos
São Paulo lidera pedidos de restituição ao INSS

Parece que os paulistanos estão mesmo precisando dessa grana extra — e quem não está, né? Dados fresquinhos mostram que São Paulo disparou na frente quando o assunto é recuperar dinheiro que o INSS pegou sem direito. A cidade já responde por quase um terço de todos os pedidos desse acordo especial que tá rolando.

Olha só como funciona essa maracutaia: durante anos, muita gente teve descontos a mais nos holerites sem nem desconfiar. Agora, a Previdência tá devolvendo — mas tem que correr, porque o prazo não é eterno. Até setembro, viu? Depois, só chorando.

Os números que impressionam

Enquanto o Brasil todo registrava 48 mil adesões, só na capital paulista já eram 14 mil pedidos. Alguém duvida que o custo de vida aqui pesa no bolso? E olha que tem muita gente que ainda nem ficou sabendo que pode entrar nessa.

— É aquela velha história — comenta um especialista que prefere não se identificar — o pessoal nem olha o contracheque direito. Quando vê, tá pagando por benefício que nunca usou.

Como saber se tem dinheiro te esperando?

  • Acesse o Meu INSS (sim, tem que enfrentar a fila virtual)
  • Procure por "Acordo de Devolução" no menu
  • Se aparecer alguma coisa, é sinal verde
  • Caso contrário... melhor continuar acompanhando

Mas atenção: não é todo desconto irregular que entra nesse acordo. Só valem aqueles relacionados a benefícios assistenciais — o tal do BPC. E mesmo assim, tem que ter sido cobrado entre 2013 e 2023. Parece específico? É porque é mesmo.

Quem já conseguiu a restituição conta que o valor varia bastante. Tem caso de R$ 500, outros de R$ 5 mil... Depende de quanto tempo você pagou indevidamente. Uma faxineira de 58 anos, que não quis dar o nome, recebeu R$ 3.200 de volta. "Paguei 4 anos sem precisar", revelou, ainda incrédula.

E aí, vai ficar fora dessa? Enquanto uns reclamam da burocracia, outros já estão com a conta bancária mais feliz. O jeito é tentar — afinal, dinheiro de volta nunca é demais, concordam?