
Parece que o universo financeiro decidiu dar uma bela e gordurosa colher de chá para Elon Musk. Depois de alguns meses de altos e baixos – e olha, que baixos! – o CEO da Tesla está sorrindo até o fundo dos olhos. Sabe aquele dinheiro que a gente perde achando que nunca mais volta? Pois é, para ele, voltou. E com juros compostos.
Em um movimento que deixou os analistas de Wall Street com a pulga atrás da orelha, as ações da montadora de veículos elétricos decolaram nas últimas semanas. Resultado? Um suculento acréscimo de quatorze bilhões de dólares no patrimônio do magnata. Sim, você leu certo: 14.000.000.000. Dá até vontade de chorar, não dá?
Um mês para entrar para a história
Setembro, definitivamente, não foi um mês qualquer para Musk. Enquanto muitos de nós nos preocupávamos com o preço do pãozinho, ele via sua riqueza líquida inflar a um ritmo que beira o surreal. A retomada vigorosa do mercado acionário, impulsionada por uma série de fatores, colocou vento nas velas da Tesla e, consequentemente, nos bolsos do seu todo-poderoso comandante.
Não foi um caminho tranquilo, longe disso. O primeiro semestre foi… bem, vamos chamar de “desafiador”. Mas e daí? Quem é que nunca teve uma fase ruim? A diferença é que a fase ruim dele ainda é o sonho distante de 99,9% da população mundial. Uma lição de resiliência? Talvez. Ou apenas mais um capítulo da volatilidade insana que cerca o mundo dos ultra-ricos.
O que isso significa no tabuleiro global?
Essa recuperação monumental joga Musk de volta à briga pelo título de a pessoa mais rica do planeta. É aquela dança das cadeiras bilionária, onde uns poucos ficam circulando no topo. Ele já esteve lá antes, caiu, e agora está escalando de novo com uma determinação que é sua marca registrada.
É fascinante, e um pouco perturbador, observar como o valor de uma única pessoa pode flutuar tanto em tão pouco tempo baseado, essencialmente, na percepção do mercado. Um verdadeiro roteiro de filme – e dos bons.
Para o resto de nós, mortais, serve como um lembrete estrondoso das distâncias abissais que separam a realidade da grande maioria da realidade de uns poucos elegidos. Mas, quem sabe, também é uma centelha de esperança para quem acredita que os sonhos – por mais malucos que sejam – podem, de fato, se realizar. Desde que você tenha uma ideia revolucionária e, aparentemente, um fetiche por foguetes e carros elétricos.