INSS começa a reembolsar vítimas de descontos indevidos nesta quinta — saiba como receber
INSS inicia reembolsos por descontos indevidos

Eis uma notícia que vai fazer muitos brasileiros respiraram aliviados — ou pelo menos menos estressados com a burocracia. A partir desta quinta-feira, 24 de julho, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia o processo de ressarcimento para quem teve descontos indevidos nos benefícios. E olha, não foi pouca gente não.

Segundo dados oficiais — aqueles que a gente sempre desconfia, mas acaba tendo que confiar —, mais de 2,7 milhões de contribuintes foram afetados por essa falha sistêmica. Imagine só: você planejando o orçamento do mês e, puf!, some uma grana do seu benefício sem explicação. Foi exatamente isso que aconteceu com aposentados, pensionistas e outros segurados entre 2019 e 2020.

Como vai funcionar?

O esquema é o seguinte (e preparem os neurônios porque tem detalhe importante):

  • Quem tem direito: Só entra nessa dança quem teve descontos acima de 7,5% sobre o benefício naquele período
  • Valores: Os valores variam — tem gente que vai receber mixaria, outros uma bela ajuda de custo
  • Prazo: O pedido pode ser feito até 31 de dezembro de 2025. Mas deixar para a última hora? Péssima ideia.

Ah, e tem um detalhe que muita gente vai odiar: o processo não é automático. Tem que correr atrás mesmo. O jeito mais fácil é pelo Meu INSS, mas para os menos tecnológicos, as agências físicas também estão de portas abertas — só prepare-se para as inevitáveis filas.

E os valores?

Aqui a coisa fica interessante. Enquanto alguns receberão meros R$ 50, outros podem embolsar até R$ 1.500. Tudo depende de quanto foi descontado indevidamente da sua parcela. E atenção: os valores serão corrigidos pela Selic desde a data do desconto até hoje — um alívio para quem sofreu com a inflação galopante desses últimos anos.

Para os apressadinhos de plantão, uma má notícia: o dinheiro não cai na conta de um dia para o outro. O INSS promete pagar em até 60 dias após a solicitação — mas sabemos como essas promessas governamentais podem ser... flexíveis.

E aí, você é um dos sortudos que vai receber essa grana de volta? Ou mais um que vai ter que torcer para o sistema não engasgar no seu processo? No Brasil, nunca se sabe — mas pelo menos dessa vez parece que a justiça está do lado do cidadão. Quem diria, hein?