
Era para ser mais uma manhã de aventura e contato com a natureza—mas o destino pregou uma daquelas peças cruéis que ninguém consegue explicar. Jefferson Aparecido da Silva, 48 anos, vendedor de profissão e ciclista por paixão, não voltaria vivo de seu passeio pelo cerrado da UFSCar.
Por volta das 8h30 desta quarta-feira (10), enquanto pedalava com um grupo por uma das trilhas do campus, Jefferson simplesmente… desabou. Testemunhas contaram que tudo aconteceu num piscar de olhos—um momento estava ali, no próximo já estava no chão, sem responder aos chamados.
Corrida contra o tempo
O que se seguiu foi um daqueles cenários de desespero mudo que ficam marcados na memória de quem presencia. Companheiros de pedalada imediatamente acionaram o resgate e tentaram reanimá-lo—massagem cardíaca, respiração boca a boca, todo aquele protocolo de emergência que a gente vê na TV mas nunca imagina ter que praticar.
Quando a equipe do SAMU chegou, já era tarde demais. Os paramédicos confirmaram o óbito no local, atribuindo a causa preliminar a uma parada cardiorrespiratória. Jefferson já estava morto—e não havia nada mais que pudessem fazer.
O que realmente aconteceu?
A Polícia Militar foi acionada para registrar a ocorrência, mas tudo indica que se tratou de uma fatalidade médica—não houve queda, colisão ou qualquer outro incidente físico durante a trilha. Aparentemente, foi um daqueles casos onde o corpo simplesmente… desiste, sem aviso prévio.
O corpo de Jefferson foi encaminhão para o Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos, onde passará por autópsia para determinar as causas exatas da morte. Enquanto isso, familiares e amigos tentam digerir a perda súbita de um homem descrito como "cheio de vida"—o tipo de ironia que dói ainda mais.
A UFSCar—aquele campus lindo que tantos admiram—agora carrega nas suas trilhas a memória de uma tragédia que lembra a todos nós: a vida é frágil como um fio de cabelo, e pode se romper nos momentos mais inesperados.