Tesouro Nacional fecha a torneira: governo descarta socorro financeiro aos Correios
Tesouro descarta ajuda financeira aos Correios

E aí, o Ministério da Fazenda mandou o recado—e foi na lata. Em um daqueles movimentos que deixam todo mundo de orelha em pé, o secretário do Tesouro Nacional, Dario Durigan, basicamente disse que os Correios terão que se virar sozinhos. Nada de dinheiro novo vindo dos cofres públicos, pelo menos por enquanto.

Parece que a estatal, aquela que todo brasileiro conhece—e que às vezes tira a gente do sério com atrasos—, está numa encruzilhada financeira das bravas. E o governo, bem, está com a caneta fechada.

O tom da conversa foi direto

Durigan não usou rodeios. Participando de um evento sobre infraestrutura, ele deixou claro que a prioridade absoluta do Tesouro é a sustentabilidade fiscal. Traduzindo: o controle rigoroso dos gastos. Na visão dele, simplesmente injetar dinheiro em uma empresa pública sem um plano sólido de recuperação é como tapar buraco com areia—pode segurar por um tempo, mas a enxurrada vem depois.

«A gente não está disposto a fazer aporte de Tesouro para os Correios», afirmou ele, secamente. E completou, num ponto crucial: a empresa precisa primeiro apresentar um projeto convincente de reestruturação. Só depois, talvez, se conversa sobre apoio. É a velha história do 'ajuda quem se ajuda'.

E os funcionários? E o serviço?

Essa decisão joga uma lupa gigante sobre o futuro da empresa. Todo mundo se pergunta: como ficam os milhares de trabalhadores? E o serviço postal, essencial para cantos longínquos do país? A verdade é que a conta não fecha há tempos, com prejuízos se acumulando.

Algumas vozes no mercado defendem que uma abertura maior de capital, uma privatização parcial, poderia ser a saída. Será? O governo, no entanto, ainda não mostrou suas cartas sobre esse tabuleiro—o que deixa um ponto de interrogação enorme no ar.

Enquanto isso, a bola está com os Correios. A pressão é grande. E o relógio, como sempre, não para de correr. O que você acha? É o caminho certo ou um risco muito grande para um serviço tão vital?