
O governo federal conseguiu adiar, temporariamente, a votação de uma proposta que buscava revogar a regra que permite o trabalho em feriados. A manobra política evitou, por ora, uma derrota significativa para a administração atual.
Segundo fontes próximas ao Planalto, a estratégia foi articulada nos bastidores para ganhar tempo e negociar com os parlamentares. O adiamento foi visto como uma vitória tática do governo, que enfrenta resistência em relação a essa medida.
O que estava em jogo?
A proposta em questão pretendia acabar com a flexibilização das regras trabalhistas que permitem o trabalho em feriados, uma das mudanças implementadas nos últimos anos. Caso aprovada, a medida impactaria diversos setores da economia, especialmente o comércio e o turismo.
Próximos passos
Analistas políticos afirmam que o governo agora terá que trabalhar para construir um consenso sobre o tema. O adiamento da votação não significa que a proposta foi arquivada, apenas que a discussão foi postergada.
Enquanto isso, sindicatos e entidades patronais continuam em lados opostos do debate. De um lado, os trabalhadores defendem o direito ao descanso em feriados. Do outro, empresários argumentam que a flexibilidade é essencial para a competitividade.