
E aí, pessoal, será que a gente vai mesmo sentir no bolso essa nova jogada do ex-presidente americano? Pois é, a notícia chegou quente e o governo do Ceará não perdeu tempo: decretou situação de emergência. E olha, não é pra menos.
Donald Trump, aquele mesmo, resolveu dar uma de cowboy e anunciou um pacote de tarifas de importação que, convenhamos, pode virar um verdadeiro pesadelo para a economia brasileira — e o Ceará decidiu não ficar de braços cruzados.
O que isso significa na prática?
Bom, em termos burocráticos, o estado agora tem um aval pra agir mais rápido. Contornar licitações, liberar verba de maneira ágil, praticamente um modo turbo na administração pública. E a justificativa é clara: evitar um colapso em setores estratégicos.
— A medida é preventiva, mas necessária — destacou o governador Elmano de Freitas, em tom bastante sério, diga-se de passagem.
E os setores mais afetados?
Ah, aqui a coisa fica interessante. Quem trabalha com:
- Frutos do mar (o famoso camarão cearense, gente!)
- Têxteis e confecções
- Calçados
- Produtos de metalurgia
Precisa ficar de olho. São áreas que dependem muito da exportação e que podem sofrer na pele — ou melhor, no caixa — com as tais tarifas trumpianas.
Não é exagero. É matemática pura: se sobe o custo pra exportar, cai a competitividade. E aí, meu amigo, a conta não fecha.
Mas e aí, o estado vai ajudar?
Parece que sim. A ideia é que o governo consiga destravar apoio financeiro, logístico e técnico com mais agilidade. Imagina ter que esperar meses por uma licitação enquanto o barco afunda? Pois é.
Aliás, a ordem agora é monitorar de perto — e reagir na hora. Como disse um secretário que preferiu não se identificar: “Não dá pra brincar com crise anunciada.”
E não para por aí. O decreto também autoriza a compra direta de insumos, contratação emergencial e até a reorganização de linhas de crédito. Quase um kit sobrevivência empresarial.
E o povo, como fica?
Boa pergunta. Se as empresas sofrem, os empregos podem entrar na roda-viva. E no Ceará, onde setores como o têxtil empregam milhares, a preocupação é real.
— A gente torce para que seja só um susto — comentou Maria Silva, dona de uma pequena confecção em Fortaleza. — Mas já estamos nos preparando para o pior.
E ela não está sozinha. Muitos micro e pequenos empresários estão correndo atrás de informações. Medo? Um pouco. Mas também muita vontade de não quebrar.
No fim das contas, a medida do governo cearense é um sinal. Um sinal de que, quando a ameaça vem de fora, a resposta tem que vir de dentro — e rápido.
Resta saber se outros estados vão seguir o exemplo. Mas isso é assunto pra outro dia.