
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), revelou nesta quarta-feira que o clima entre os parlamentares é de "derrubada" do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo ele, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem apenas 10 dias para se explicar sobre a manutenção da taxação.
O anúncio foi feito após reunião com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e outros líderes partidários. Ribeiro destacou que a pressão para a redução do IOF vem ganhando força entre os deputados, que consideram o tributo "excessivo" em meio à atual conjuntura econômica.
O que está em jogo?
O IOF é um imposto federal que incide sobre operações de crédito, câmbio, seguros e títulos. Sua alíquota varia conforme o tipo de transação, podendo chegar a 6,38% em alguns casos. A possível derrubada do tributo pode:
- Impactar diretamente o custo de empréstimos e financiamentos
- Reduzir a arrecadação federal em bilhões de reais
- Influenciar as políticas monetárias do Banco Central
O relógio está correndo
Com o prazo de 10 dias estipulado, Haddad precisará apresentar argumentos convincentes para manter o IOF nos níveis atuais. Analistas políticos avaliam que a decisão da Câmara pode definir o tom das próximas negociações sobre reforma tributária.
Enquanto isso, o mercado financeiro já reage às possíveis mudanças. Especialistas alertam para potenciais impactos nos índices econômicos e no comportamento dos investidores nas próximas semanas.