Tarifas de Trump podem afetar 54 mil negócios da bioeconomia na Amazônia, revela estudo
Tarifas de Trump ameaçam 54 mil negócios na Amazônia

Pois é, galera. Aquele papo de guerra comercial que a gente achou que tinha ficado no passado pode voltar com tudo — e a conta dessa briga pode chegar direto no coração da floresta. Um estudo fresco, acabado de sair do forno, mostra que mais de 54 mil negócios sustentáveis na Amazônia podem levar um tombo feio se as tais tarifas trumpianas ressuscitarem.

Não é brincadeira não. A pesquisa — feita por uns cabeças que entendem do riscado — calculou direitinho o estrago que essas medidas protecionistas podem causar. E olha só: a maioria dos empreendimentos afetados são justamente aqueles que a gente mais torce pra dar certo, sabe? Cooperativas de castanha, fábricas de cosméticos naturais, negócios de açaí... Tudo que movimenta a economia sem precisar derrubar árvore.

O que tá em jogo?

Pra você ter ideia:

  • Quase 60% dos produtos da bioeconomia amazônica têm os EUA como principal comprador
  • Um aumento de 10% nas tarifas pode significar prejuízos na casa dos R$ 2 bilhões por ano
  • Os estados do Pará e Amazonas seriam os mais afetados — e olha que eles já tão com a corda no pescoço

"É um tiro no pé", diz o economista Marcelo Oliveira, que participou do estudo. Ele explica que, ironicamente, muitos americanos adoram esses produtos exatamente por serem sustentáveis. "Mas quando o jogo político esquenta, a primeira coisa que queima é justamente o que tem de melhor."

E agora, José?

Alguns empresários já tão se mexendo — porque esperar pelo pior nunca foi bom negócio. Tem gente diversificando mercados, investindo em marketing pra valorizar a origem sustentável dos produtos, até procurando atalhos burocráticos. Mas convenhamos: não vai ser fácil.

O pior? Isso pode criar um efeito dominó. Se os pequenos negócios quebram, a tentação de recorrer a atividades predatórias — aquelas que a gente sabe que existem, mas finge que não vê — pode aumentar. E aí, meu amigo, todo mundo perde.

Enquanto isso, nos corredores do governo, o assunto tá gerando mais discussão do que ação. Alguns técnicos defendem medidas emergenciais, mas com as eleições americanas batendo na porta, ninguém quer fazer movimento brusco. "É como jogar xadrez com peças de dominó", resumiu um assessor que preferiu não se identificar.