
Um condomínio residencial em Itapetininga, no interior de São Paulo, virou palco de uma disputa judicial após famílias ocuparem o local, que foi abandonado pela construtora responsável pelas obras.
A Justiça determinou que as famílias invasoras sejam identificadas, em uma decisão que acende o debate sobre direitos habitacionais e responsabilidade empresarial.
O abandono que levou à ocupação
Segundo informações do caso, a construtora deixou o empreendimento na fase final de construção, sem concluir as obras ou entregar as unidades aos compradores. Com o local parado e sem vigilância, famílias sem-teto começaram a ocupar os imóveis.
Decisão judicial
O juiz responsável pelo caso ordenou que:
- As famílias invasoras sejam identificadas
- Seja feito um levantamento completo da situação
- As partes envolvidas apresentem suas versões dos fatos
A decisão busca equilibrar os direitos das famílias em situação vulnerável com os direitos dos compradores que adquiriram unidades no condomínio.
Impacto na comunidade
O caso tem gerado discussões acaloradas na cidade sobre:
- Responsabilidade das construtoras
- Crise habitacional
- Falta de políticas públicas para moradia
Moradores da região relatam que o condomínio abandonado vinha se tornando foco de problemas de segurança e deterioração do entorno.
Especialistas apontam que este caso reflete uma realidade comum em várias cidades brasileiras, onde empreendimentos imobiliários são abandonados, criando problemas sociais e urbanos.