Comportamento no trabalho: 50% das demissões em 2024 vieram de atitudes inadequadas
50% das demissões em 2024 foram por comportamento

Não foi a crise econômica, nem a automação. O que mais mandou gente para a rua em 2024 foi algo que ninguém controla com planilhas: o jeito de ser. Sim, aquela piadinha sem graça, o e-mail grosseiro ou a preguiça de ajudar o colega podem custar seu emprego — e metade dos demitidos no ano passado aprendeu isso da pior forma.

Dados de um levantamento inédito mostram que 50% das demissões em 2024 aconteceram por falhas de comportamento. E olha que não estamos falando só daquele funcionário que vivia chegando atrasado. Os casos mais graves incluíram:

  • Assédio moral (aquele que "só" humilha os outros)
  • Vazamento de informações sigilosas
  • Conflitos interpessoais que viraram guerra no escritório
  • Falta de compromisso crônica — do tipo "deixar o time na mão"

O RH está de olho

As empresas, cansadas de lidar com esses problemas, estão revendo seus critérios. "Hoje avaliamos tanto as competências técnicas quanto o fit cultural", explica Mariana Torres, especialista em gestão de pessoas. E quando falam em "fit", querem dizer: saber trabalhar em equipe sem criar caso.

O pior? Muitos nem percebem que estão errando. Acham que "são assim mesmo" e que os outros é que são chatos. Até levar o pé.

Como não entrar nessa estatística

Se você não quer ser o próximo, fique atento:

  1. Pense antes de falar — aquela "brincadeira" pode não ser engraçada
  2. Respeite prazos e colegas (sim, isso é básico, mas muita gente falha)
  3. Se errar, assuma. Nada pior que o famoso "empurra-empurra"

No fim, o mercado está deixando claro: de nada adianta ser bom tecnicamente se você é um desastre humano. E essa lição, alguns só aprendem quando já é tarde.