
Eis que a poeira baixa — e com um final que poucos esperavam. O príncipe Harry, aquele mesmo que trocou a coroa britânica por uma vida menos convencional, acabou de receber um veredito que, digamos, tira um peso das costas. Acusações de assédio moral em uma ONG africana? Jogadas fora. A justiça decidiu: não há caso.
Não foi um processo rápido, nem silencioso. Desde que as alegações surgiram — vindas de ex-funcionários de uma organização não governamental onde o príncipe atuou como voluntário —, o burburinho foi inevitável. "Será que o rebelde da família real afinal pisou na bola?", muitos se perguntaram. Pois bem, a resposta chegou.
O que rolou nos bastidores
Detalhes do caso são, como sempre, mais complexos que o resumo das manchetes. Os acusadores alegavam um ambiente de trabalho "tóxico", com Harry sendo "autoritário" e "desrespeitoso". Mas, entre um depoimento e outro, as provas simplesmente não se materializaram. Faltou consistência, segundo os juízes.
Curiosamente, a defesa do príncipe usou um argumento que fez muitos coçarem a cabeça: "Cultural differences". Sim, aquela velha história do choque entre o jeito britânico de ser e as dinâmicas locais. Não sei se colou, mas o fato é que a corte comprou a ideia de que houve mais mal-entendidos que má-fé.
E agora?
Com a absolvição, Harry pode respirar aliviado — pelo menos nessa frente. Resta saber como esse capítulo vai afetar sua já conturbada imagem pública. Afinal, nos últimos anos, o príncipe parece acumular mais processos que títulos honorários.
Do lado da ONG, o silêncio é quase ensurdecedor. Nenhum comunicado oficial após o veredito. Será que aceitam a decisão ou estão remoendo a derrota? Difícil dizer. O que sabemos é que, no tribunal da opinião pública, esse caso ainda vai ecoar por um tempo.