Itajaí na Mira do MP: Corte de Banho e Alimentação para Moradores de Rua Gera Crise Social
MP questiona Itajaí sobre corte de serviços a moradores de rua

A prefeitura de Itajaí resolveu, do nada, cortar dois serviços básicos que mantinham um mínimo de dignidade para quem vive nas ruas. Banho e comida. Sim, isso mesmo que você leu.

O Ministério Público catarinense nem acreditou quando soube — e partiu para cima, é claro. Exigiu explicações detalhadas num prazo curtíssimo, de apenas dez dias. A situação é grave, pra dizer o mínimo.

O que foi suspenso, exatamente?

Dois programas essenciais sumiram do mapa. O 'Banho do Bem', que oferecia — adivinhem — banho, e o 'Marmita do Bem', que distribuía refeições. Ambos funcionavam no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do bairro Cordeiros.

Agora, imagina a cena: pessoas já vulneráveis, sem ter onde tomar um banho ou garantir a próxima refeição. Uma decisão dessas no inverno, ainda por cima. Quem pensou nisso?

A justificativa da prefeitura

Segundo a administração municipal, a parada foi necessária por causa de uma... reforma. Eles alegam que o espaço precisa passar por adaptações e melhorias. Mas reforma é motivo para cortar serviço vital? O MP está cheio de perguntas.

E tem mais: a prefeitura garantiu que os serviços seriam remanejados para outro ponto. Só que, na prática, isso não aconteceu. Sumiu. Nada. Zero.

O que o MP quer saber

  • Quais são os reais motivos por trás da suspensão;
  • Se existe algum estudo técnico que justifique a medida;
  • Quais as alternativas apresentadas para a população afetada;
  • E, claro, quando os serviços voltam a funcionar.

E não é só isso. O órgão também quer saber se outras unidades foram afetadas e qual o plano real para não deixar gente sem amparo. Parece básico, né?

Enquanto a prefeitura se enrola nas explicações, quem sofre é quem já estava na corda bamba. Uma daquelas decisões que faz a gente pensar: cadê o humanidade? O tempo está frio, a fome não espera — e a resposta oficial, bem, essa parece que pode esperar bastante.

O prazo está correndo. Até a próxima semana, a cidade aguarda — e torce por uma solução que coloque as pessoas em primeiro lugar.