
Não é segredo que os centros de detenção de imigrantes nos Estados Unidos vivem sob o fogo cruzado de críticas. Mas o que um relatório recente expõe vai além do imaginável – e do aceitável.
Segundo testemunhas e documentos internos, detidos são submetidos a humilhações que beiram o inacreditável. Comer no chão, sem talheres, como animais. Sim, você leu certo. E não, isso não é metáfora.
O relatório que escancara a realidade
O documento, elaborado por organizações de direitos humanos, descreve cenas que parecem saídas de um pesadelo distópico:
- Refeições servidas diretamente no chão, sem pratos ou utensílios
- Detidos obrigados a se ajoelhar para comer, como cães
- Falta crônica de higiene nos espaços de alimentação
"É desumano, ponto final", dispara uma das investigadoras, que pediu anonimato por medo de represálias. "Quando você vê adultos chorando de vergonha ao se alimentar assim, entende que algo está muito errado."
As vozes que tentam calar
O governo americano, claro, nega as acusações. Diz que segue "todos os protocolos humanitários". Mas as evidências – e os relatos dos próprios detidos – contam outra história.
"Me senti menos que humano", desabafa um migrante hondurenho em depoimento. "Até os cães têm tigela."
Enquanto isso, ativistas pressionam por mudanças. "Isso mancha a imagem dos EUA no mundo", alerta um diretor de ONG. "E, mais importante: destrói vidas."