
Imagine você fazendo suas compras tranquilamente num sábado qualquer e, do nada, ser alvo de ódio gratuito. Foi exatamente isso que aconteceu com um casal homoafetivo num supermercado de Belo Horizonte — a cena foi feia, muito feia.
O episódio, que misturou ignorância e agressividade, rolou no final de agosto e agora o autor responde na Justiça. O cara — vamos chamá-lo de «o valentão» — não gostou do que viu e partiu pra ofensa. Na verdade, partiu pra baixaria homofóbica, daquelas que doem mais que tapas.
E não parou por aí. Depois das palavras de ódio, veio a agressão física. Um soco, pra ser exato. A vítima, que só queria passar o final de semana em paz, saiu machucada — e com a dignidade ferida.
A reação que veio depois
Mas tem uma coisa que gente assim não conta: hoje em dia, crime de ódio não passa em branco. A polícia foi acionada, as testemunhas falaram e o tal agressor foi identificado. Indiciado por injúria qualificada por preconceito — e ainda responde por lesão corporal.
Parece pouco? Pra quem sofre, não é. Mas é um começo. Um recado claro de que Belo Horizonte — e o Brasil — não tá mais tolerando esse tipo de violência.
E olha, não é só sobre um soco ou um xingamento. É sobre o direito de existir em paz. De andar de mãos dadas no supermercado, no shopping, na rua. Sem medo.
O que muda agora?
O caso segue sob investigação, é claro. Mas uma coisa é certa: a lei tá do lado de quem foi atacado. E a sociedade também — pelo menos a parte que acredita em respeito.
Enquanto isso, a gente fica pensando: quando é que certas pessoas vão evoluir? Bom, até lá, que a Justiça faça seu papel.