Erika Hilton processa influencer por racismo: 'Preta do cabelo duro' vira caso judicial
Erika Hilton processa influencer por comentário racista

Não é de hoje que as redes sociais viram palco de polêmicas, mas dessa vez a coisa pegou feio — e foi parar no tribunal. A deputada federal Erika Hilton, conhecida por seu ativismo pelos direitos LGBTQIA+ e da população negra, decidiu processar uma influencer digital após ser chamada de "preta do cabelo duro" em publicações online.

O caso, que já está sendo tratado como emblemático por especialistas em direito digital, mostra como expressões aparentemente "inofensivas" podem carregar um peso histórico de discriminação. A parlamentar, que nunca foge de uma briga justa, argumenta que o termo usado pela influencer reforça estereótipos racistas.

O estopim da crise

Tudo começou com uma discussão acalorada nas redes — dessas que começam com um comentário e viram um verdadeiro campo de batalha. A influencer em questão, que prefere não se identificar (mas que todo mundo já sabe quem é), soltou a pérola durante um debate sobre cotas raciais. Segundo testemunhas virtuais, o tom foi claramente depreciativo.

"Quando me chamaram assim, foi como se tivessem reduzido toda a minha trajetória a um estereótipo", desabafou Erika em entrevista exclusiva. E completou: "Não vou mais tolerar esse tipo de violência verbal disfarçada de brincadeira".

As consequências jurídicas

O processo movido pela parlamentar está baseado na Lei do Racismo (7.716/89), que prevê pena de até três anos de prisão. Os advogados de Erika alegam que a expressão usada pela influencer configura injúria racial qualificada — e estão pedindo indenização por danos morais.

  • A defesa da influencer alega "liberdade de expressão"
  • Especialistas apontam que o caso pode criar jurisprudência
  • Movimentos sociais estão acompanhando de perto o desfecho

Curiosamente — ou não — a acusada já apagou as postagens polêmicas, mas como diz o ditado: na internet, nada se perde, tudo se printa. As provas colhidas devem pesar bastante no processo.

O debate que vai além das redes

Enquanto o caso corre na Justiça, as discussões nas redes sociais não param. De um lado, quem defende que "é só uma expressão"; do outro, quem lembra que palavras têm poder — e história. Psicólogos sociais explicam que esse tipo de linguagem reforça estruturas racistas enraizadas na sociedade.

"Não se trata de mimimi", dispara uma ativista que prefere não se identificar. "É sobre respeitar a dignidade humana. Ponto final."

E você, o que acha? Até onde vai a liberdade de expressão? O caso promete esquentar os tribunais — e as timelines — nos próximos meses.