Casal cubano sofre racismo em MG após usar energia comum: 'Pobres e macacos'
Casal cubano sofre racismo em MG por usar energia comum

Imagine só: você está no seu próprio lar, tentando viver em paz, e de repente vira alvo de insultos só por existir. Foi exatamente o que aconteceu com um casal cubano que mora em Minas Gerais — e a história é tão absurda que parece ficção.

Tudo começou quando eles resolveram usar a energia elétrica de uma área comum do prédio. Coisa simples, né? Mas aí... bam! Veio a enxurrada de ofensas. "Pobres" e "macacos" foram alguns dos "presentes" verbais que receberam. Sério, em pleno 2025!

O caso que virou polícia

Não deu outra: o casal acabou registrando um boletim de ocorrência. E olha que o delegado que atendeu o caso ficou com aquela cara de "tá de brincadeira comigo?". Mas era verdade, e das ruins.

— A gente só queria ligar um ventilador, sabe como é? O calor aqui tá de matar — contou um dos moradores, ainda visivelmente abalado. — Daí veio essa humilhação. Parece que o tempo parou nos anos 50.

O prédio que virou tribunal

O pior? Alguns vizinhos fingiram que não era com eles. Outros até tentaram justificar o injustificável. "Ah, mas a conta de luz..." — como se isso desse passe livre para o racismo. Aff.

  • A síndica, coitada, ficou no meio do fogo cruzado
  • O condomínio agora tá dividido entre os "do bem" e os... bem, você sabe
  • Até advogado já entrou no páreo — e não, não vai ser barato

E enquanto isso, o casal cubano — que veio para o Brasil em busca de uma vida melhor — se pergunta: "Será que a gente errou o país?". Triste, muito triste.

Racismo à brasileira

O caso escancara o que muitos teimam em negar: o preconceito racial no Brasil é real, é cruel e muitas vezes vem disfarçado de "brincadeira" ou "exagero". Mas machuca igual.

— Isso aqui deveria ser terra de acolhida — lamenta uma vizinha que preferiu não se identificar. — Mas às vezes parece que estamos regredindo.

Enquanto a justiça não vem — porque sabemos como essas coisas demoram —, o casal segue tentando sobreviver ao calor e... ao frio na espinha de saber que tem gente assim tão perto.