
Não é todo dia que uma história como essa chega aos nossos ouvidos. Uma ativista feminista, cuja identidade preferimos preservar — afinal, a segurança dela ainda é frágil —, acabou de receber asilo político na Europa. O motivo? Perseguição judicial no Brasil, com processos movidos pela deputada Erika Hilton.
Parece roteiro de filme, mas é a realidade. A militante, que dedicou anos à luta por direitos LGBTQIA+ e igualdade de gênero, viu sua vida virar de cabeça para baixo quando ações judiciais começaram a surgir. E não foram poucas. Algumas delas, segundo fontes próximas, poderiam levá-la à prisão.
O peso das acusações
O que ela fez de tão grave? Questionar. Sim, você leu certo. Suas críticas públicas a figuras políticas — entre elas, a própria Erika Hilton — renderam processos por supostos crimes contra a honra. Coisa séria, né? Mas será que era mesmo caso para tanto?
A defesa da ativista argumentou, com todas as letras, que se tratava de perseguição política. E os europeus compraram a ideia. Afinal, ninguém merece viver com medo só por expressar opinião.
O caminho até o asilo
Foi uma via crucis. Primeiro, veio a decisão de sair do Brasil — não por vontade própria, mas por necessidade. Depois, meses de burocracia em solo estrangeiro, com documentos, provas e muito, muito medo de ser deportada.
- Provas de ameaças recebidas
- Laudos psicológicos mostrando trauma
- Documentação dos processos judiciais
No final, deu certo. Mas a vitória tem gosto amargo — afinal, quantas outras vozes precisam ser silenciadas antes que a gente acorde para essa realidade?
Erika Hilton responde
Procurada, a deputada afirmou que apenas "seguiu os trâmites legais". Mas será que a lei sempre serve à justiça? A pergunta fica no ar, como um fantasma que assombra nossa frágil democracia.
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, uma brasileira reconstrói sua vida. Com medo de voltar. Com saudade de casa. Mas, pelo menos, em segurança. E isso, meus amigos, diz muito sobre o país que estamos construindo.