
O clima pesado tomou conta de mais um episódio envolvendo acusações de racismo no comércio brasileiro. Dessa vez, a bola da vez é um atacarejo que está no centro de uma tempestade jurídica — e social.
Segundo relatos que viralizaram nas redes, um cliente teria sido vítima de tratamento diferenciado (para pior, claro) por conta da cor da pele. O caso, que lembra aquela velha história de "cão farejando problema", chegou às mãos do Ministério Público.
Acordo judicial na corda bamba
Eis que a situação fica ainda mais complicada. A rede em questão já tinha um acordo firmado com o MP justamente para evitar esse tipo de situação. Você já viu — aquela velha promessa de mudar que todo mundo desconfia que não vai sair do papel.
O detalhe é que o tal acordo não era qualquer um. Incluía desde treinamentos antirracistas até mudanças nos processos de contratação. Tudo muito bonito no papel, mas na prática...
O que dizem as partes?
Procurada, a empresa se limitou a dizer que "repudia qualquer forma de discriminação" — aquela resposta padrão que todo mundo já decorou. Já o Ministério Público está com a faca e o queijo na mão: pode considerar que houve quebra do acordo e partir para medidas mais duras.
Entre os especialistas consultados, a opinião é unânime: "Quando você assina um termo desses e depois escorrega, a queda costuma ser feia". O caso serve como alerta — será que as empresas estão mesmo levando a sério o combate ao racismo ou só fazendo teatro para inglês ver?
Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquenta. De um lado, quem defende punições exemplares. De outro, os sempre presentes "mas e o racismo reverso?" — como se racismo fosse jogo de futebol com troca de lado no intervalo.
Uma coisa é certa: o caso vai dar pano pra manga. E o Ministério Público parece disposto a costurar cada detalhe dessa história.