
Enquanto o calor aperta e o verão se aproxima, Santa Catarina não está só brincando na areia — está cavando seu espaço no ouro do mercado imobiliário. O estado virou a menina dos olhos de investidores, com números que fazem o Paraná e o Rio Grande do Sul parecerem coadjuvantes nesse filme de verão. E olha que não é pouco: estamos falando de um mercado que gira bilhões, literalmente.
Quem diria, né? Aquelas praias que a gente conhece pelos cartões-postais agora são o pano de fundo de negócios que beiram o surreal. Condomínios com vista para o mar que valem mais que alguns bairros inteiros, e não é exagero. O pessoal tá pagando caro — muito caro — pelo privilégio de acordar com o barulho das ondas.
O que faz SC ser a queridinha?
Não é só sol e mar, embora isso ajude — e muito. A infraestrutura do estado parece ter virado um ímã para quem quer qualidade de vida com um tempero de sofisticação. De Florianópolis a Balneário Camboriú, os preços disparam como fogos de artifício no Réveillon. E o pior (ou melhor, depende de que lado você está): não parece que vai parar tão cedo.
Dados recentes mostram que, enquanto outros estados patinam, Santa Catarina cresce num ritmo que até assusta. Os corretores estão com a agenda mais disputada que restaurante estrelado em temporada alta. E não é só brasileiro não — o gringo também tá entrando na dança, com dólar na mão e olho nas vistas panorâmicas.
E os vizinhos?
O Paraná até tenta acompanhar, mas parece faltar aquele 'algo mais' — talvez a combinação explosiva de belezas naturais com urbanização de primeiro mundo. O Rio Grande do Sul? Bem, digamos que o charme dos pampas não está convertendo em cifrões no mesmo nível. Santa Catarina, por outro lado, virou sinônimo de investimento seguro no setor. Quem compra aqui, compra para ficar — ou para lucrar muito na revenda.
E tem mais: o perfil dos compradores mudou. Antes era só aposentado buscando sossego. Hoje? Jovens empreendedores, famílias ricas e até celebridades estão transformando o litoral catarinense numa espécie de Miami brasileira — só que com um toque mais europeu, se é que me entende.
Enfim, enquanto o resto do Sul tenta acompanhar, Santa Catarina segue escrevendo seu próprio roteiro de sucesso — um capítulo dourado, com direito a mar de fundo e valorização garantida. Resta saber até quando o boom vai durar, mas, pelo jeito, não é hora de duvidar do tchan desse estado.