
O mercado de trabalho em Chapecó está fervendo – e não é exagero. Enquanto muita gente reclama da falta de oportunidades, três setores estão praticamente implorando por mão de obra qualificada (ou nem tanto). Quem diria, né?
O desespero das empresas
Parece brincadeira, mas não é: construtoras, indústrias e comércios locais estão com tanta carência de funcionários que já consideram até treinar gente sem experiência. "É melhor do que ficar parado", confessa o gerente de uma metalúrgica que prefere não se identificar.
Os cargos mais críticos no momento:
- Auxiliar de produção – salário médio de R$ 1.800
- Vendedor – comissionado, mas com base de R$ 1.500
- Pedreiro – pode chegar a R$ 3.000 para quem realmente entende do riscado
Por que tanta urgência?
Duas palavras: safra e obras. Com o agronegócio a todo vapor, as indústrias de processamento estão com demanda recorde. Já na construção civil, o boom de condomínios na região está deixando os empreiteiros de cabelo em pé – no bom e no mau sentido.
E tem mais: o comércio, sempre aquele velho conhecido problema de rotatividade, agora sofre com a concorrência de aplicativos de entrega. "Ninguém mais quer ficar o dia todo em pé na loja", lamenta uma dona de boutique.
Como se candidatar
Nada daquela burocracia antiga. Muitas empresas estão aceitando currículo até pelo WhatsApp – sim, você leu certo. Basta:
- Tirar foto do RG e CPF
- Escrever uma mensagem objetiva
- Enviar para os números divulgados no mural do PAT
Ah, e tem um detalhe: algumas construtoras estão dispensando até curso técnico para pedreiros. "Se souber assentar um tijolo reto, já está contratado", brinca (ou não) um encarregado de obras.
Pra quem tá precisando, parece que é agora ou nunca. Ou como dizem por aqui: "quem tem pressa come cru" – mas pelo menos come, né?