PAT amplia suporte para ex-funcionários de usina em Sertãozinho após feirão de empregos
PAT amplia ajuda a ex-funcionários de usina em Sertãozinho

Não é fácil quando o chão some debaixo dos pés. Foi o que aconteceu com centenas de trabalhadores de uma usina em Sertãozinho, no interior paulista, que se viram de repente sem emprego. Mas parece que a corda não quebrou do lado mais fraco — o PAT (Programa de Apoio ao Trabalhador) decidiu dar uma mãozinha a mais.

Depois do feirão de empregos que rolou na região — aquele tipo de evento que todo mundo torce para dar certo, mas sabe que não resolve tudo —, o governo estadual resolveu apertar o passo. "A gente não pode deixar esses trabalhadores na mão", soltou um dos coordenadores, entre um café e outro na sede do programa.

O que tá pegando?

Olha só como a coisa tá:

  • Turmas de qualificação profissional montadas às pressas (e com vagas sobrando, diga-se)
  • Parceria com empresas da região pra tentar encaixar o máximo possível de gente
  • Auxílio pra quem tá se virando nos 30 com documentação e burocracias

Não é milagre, claro. Quem já passou por demissão em massa sabe que a estrada é longa. Mas pelo menos tão tentando não deixar o barco afundar — como aconteceu em outras cidades quando fechou usina.

E os números?

Parece que até agora:

  1. Mais de 200 currículos cadastrados no sistema
  2. Quase metade já chamada pra entrevistas
  3. Uns 30 contratados de fato (número que, convenhamos, poderia ser melhor)

"Tá devagar, mas tá", comentou um dos participantes enquanto ajustava a gravata pra mais uma entrevista. A esperança — aquela coisa teimosa — é a última que morre.