Natal virou o epicentro da criatividade jovem esta semana. E não, não estamos falando de festas ou baladas — mas de algo muito mais transformador. Cerca de 120 mentes inquietas se reuniram no Impact Hub para botar a mão na massa e criar soluções que, de verdade, fazem diferença.
O clima? Eletrizante. A energia? Contagiante. Parecia aqueles dias de escola quando a gente descobre que pode mudar o mundo — só que agora com café turbinado e muito Wi-Fi.
Não era só conversa fiada
Enquanto alguns ainda discutem problemas, esses jovens foram direto ao ponto: criar. De aplicativos que conectam doadores a ONGs até sistemas que transformam lixo em oportunidade, as ideias fervilhavam como pipoca na panela.
"A gente cansa de só reclamar nas redes sociais", disparou uma participante de 22 anos, entre um gole de café e anotações frenéticas no caderno. E ela tem razão — o evento provou que a geração Z está mais para "mão na massa" do que para "like no post".
Os números impressionam
- 15 projetos concretos desenvolvidos em 48 horas
- 87% dos participantes nunca tinham se envolvido em hackathons antes
- 3 soluções já com promessa de implementação pela prefeitura
Não foi só tecnologia pura, claro. Tinha de tudo um pouco — desde discussões sobre igualdade de gênero até planos para revitalizar áreas carentes da cidade. O que unia todo mundo? Aquela vontade genuína de fazer diferente.
E olha, até quem passava por acaso se contagiava. Um senhor que só queria tomar seu café no local acabou virando "consultor informal" de um grupo — experiência de vida vale ouro nessas horas.
O que vem por aí?
Os organizadores prometem que isso é só o começo. Tem conversas avançadas para levar o modelo para outras cidades do RN, e quem sabe até criar uma rede permanente de inovação social.
Enquanto isso, Natal pode se orgulhar: sua juventude está provando que o futuro não é algo que simplesmente acontece — é algo que a gente constrói, literalmente na marra.
