Parece que a Coca-Cola está mesmo apostando todas as fichas no Brasil. E não é pouco não – estamos falando de nada menos que R$ 7 bilhões em investimentos previstos para rolar até 2028. Um baita movimento estratégico, diga-se de passagem.
André Campos, o presidente da Coca-Cola Brasil, não esconde o entusiasmo. "É o maior investimento da década no país", ele solta, com aquela convicção de quem sabe que está fazendo história. A grana não vai ficar parada, claro. Vazou que os planos incluem modernizar as fábricas existentes, aumentar a capacidade de produção e, olha só, lançar produtos novos que ainda estão guardados a sete chaves.
O que significa isso na prática?
Bom, para começar, a empresa já emprega direto uns 40 mil brasileiros. Com essa injeção de recursos, a expectativa é que esse número cresça – e como! Fora os empregos indiretos, é claro, que devem surgir na esteira de toda essa movimentação econômica.
Ah, e tem mais: a FEMSA, que é uma das maiores engarrafadoras da Coca no mundo, também está nessa dança. Eles confirmaram que parte dessa grana vai para ampliar e modernizar as operações por aqui. Ou seja, não é conversa fiada – é projeto com data para acontecer.
Por que o Brasil?
Essa é a pergunta que não quer calar. Num mundo cheio de incertezas, por que investir tanto no Brasil? A resposta parece óbvia para quem entende do riscado: mercado consumidor gigantesco, potencial de crescimento ainda não totalmente explorado e, vamos combinar, o brasileiro não dispensa uma gelada.
Os números falam por si: o Brasil já é um dos cinco maiores mercados da Coca-Cola globalmente. E com esse investimento, a empresa claramente quer consolidar essa posição e quem sabe até subir no ranking.
O timing também é interessante. Enquanto muitos ainda estão com pé atrás com a economia brasileira, a Coca-Cola decide dobrar a aposta. Isso diz muito sobre a confiança que grandes corporações ainda têm no potencial do país – mesmo com todos os desafios que a gente conhece bem.
Alguém duvida que essa jogada vai aquecer ainda mais o setor de bebidas? Difícil. Os concorrentes provavelmente já estão recalculando a rota...
