
Imagine juntar duas mentes brilhantes do universo jurídico brasileiro numa conversa que promete virar o jogo para advogados e empreendedores. Pois é exatamente isso que aconteceu no Fam Talks — um evento que tá dando o que falar.
Dr. Nelson Wilians, cara que construiu um império no direito — e não tem vergonha de dizer que começou do zero — encontrou com a Dra. Leia Rizzi, especialista em transformar escritórios tradicionais em máquinas de eficiência. A química entre eles? Inegável.
O que rolou no debate
Nelson, com aquela simpatia que só mineiro tem, soltou a frase: "Advocacia não é mais só petição e tribunal". Ele defende que o advogado moderno precisa ser um empresário da lei — e não tem como fugir disso.
Já Leia Rizzi, sempre precisa como uma sentença bem fundamentada, destacou que presença digital não é modinha: é sobrevivência. "Se seu cliente não te acha no Google, você simplesmente não existe", disparou.
Os três pilares do sucesso na advocacia moderna
- Tecnologia como aliada — não adianta resistir, os robôs chegaram para ficar (e aliviar a carga burocrática)
- Marketing jurídico humanizado — porque gente gosta de gente, não de máquinas de enviar contrato
- Gestão eficiente — tempo é dinheiro, especialmente quando se cobra por hora
O debate esquentou quando entraram no tema precificação. Nelson contou que já viu advogado cobrar R$ 500 por uma causa de R$ 50 mil — e olha, não foi pretty. Leia complementou com dados assustadores: 70% dos escritórios pequenos não sabem sequer quanto custa seu próprio trabalho.
Presença digital: o novo tribunal
Aquela história de que advogado precisa ser discreto? Já era. Hoje, se você não aparece, não é lembrado. Mas — e aqui vem o pulo do gato — aparecer não significa postar qualquer bobagem.
Leia foi categórica: "Conteúdo jurídico de qualidade é o melhor cartão de visitas". Nelson acrescentou que redes sociais são vitrine, mas a entrega precisa ser impecável. Afinal, ninguém quer ser representado por um meme.
O evento, que rolou no formato híbrido, mostrou que o jurídico está finalmente acordando para o século XXI. E digo mais: quem não acompanhar essa onda vai ficar pra trás como aqueles processos esquecidos empoeirados no arquivo.
No final das contas, o recado ficou claro: direito é profissão, mas escritório é empresa. E empresa que não se moderniza, bem... você sabe no que dá.