
Era pra ser mais um dia normal em Sertãozinho, no interior paulista. Mas o que aconteceu na Usina Santa Elisa virou o jogo pra quase 2 mil pessoas — e não foi nada bom. De uma hora pra outra, o apito da usina calou, e com ele, o sustento de muita gente.
Não foi um "até logo". Foi um "não sabemos quando voltamos" que ecoou pelos corredores da empresa. E olha que a Santa Elisa não é qualquer uma — ela é das grandes no ramo sucroalcooleiro, aquela que movimenta a economia da região há décadas.
O que levou a isso?
Bom, segundo fontes próximas ao caso, a coisa começou a desandar quando a usina resolveu dar uma pausa nas atividades. Pausa? Hmm... Mais como um freio de mão puxado com tudo, se você me entende. E quando uma empresa desse tamanho para, é como um trem descarrilando — quem tá perto sente o baque.
Os motivos? Aí é que tá. Ninguém solta a língua direito, mas corre por aí que:
- Os preços do açúcar não tão lá essas coisas
- Custos de produção nas alturas
- E aquela velha história de falta de chuva atrapalhando a safra
Mas sabe como é — quando a água bate na bunda, o primeiro que leva o tombo é sempre o trabalhador. E tombo feio: quase 2 mil pessoas agora precisando se virar sem o salário no fim do mês.
E a cidade? Como fica?
Sertãozinho não vai ser a mesma depois disso. Imagina só — quase 2 mil famílias com menos dinheiro circulando. O comércio já deve tá sentindo, os aluguéis... E o pior? Ninguém sabe dizer quando (ou se) a usina vai voltar a funcionar.
"É um baque muito grande pra região", diz um comerciante que prefere não se identificar. "A gente já tava sentindo a crise, mas agora..." A frase fica no ar, incompleta, como muitas coisas por lá ultimamente.
E enquanto os números viram notícia, tem gente que nem sabe como vai pagar as contas do mês que vem. A vida, às vezes, parece mesmo um jogo de cartas marcadas — e nem todo mundo recebe as boas.