
Eis que Donald Trump, aquele mesmo que adora causar polêmica com canetadas econômicas, resolveu mirar seus holofotes na Coreia do Sul. O ex-presidente americano — que nunca foi de ficar quieto — anunciou um pacote de tarifas pesadas contra produtos sul-coreanos. E olha só, isso pode ter um efeito dominó até aqui no Brasil.
O que está pegando?
Trump, sempre do contra, diz que a medida é resposta a "práticas desleais" da Coreia do Sul. Mas entre nós: será mesmo? Especialistas torcem o nariz. "É puro protecionismo disfarçado", solta um economista que prefere não se identificar — afinal, ninguém quer briga com o homem do tufo dourado.
Os números assustam:
- Aço: tarifa de 25%
- Eletrônicos: pode chegar a 30%
- Automóveis: o setor mais afetado
E o Brasil nessa história?
Pois é, meu amigo. A gente sempre acaba no meio do fogo cruzado. Com a Coreia do Sul apertada, dois cenários pipocam:
- O bom: Produtos brasileiros podem ganhar espaço no mercado americano
- O ruim: A Coreia do Sul pode "desovar" seus produtos aqui, derrubando nossos preços
Numa coisa todo mundo concorda: o timing não poderia ser pior. Com a economia ainda engatinhando pós-pandemia, essa briga de cachorro grande pode deixar marcas. "É como chegar num churrasco e descobrir que trouxeram carne estragada", compara um exportador de Minas que já está recalculando a rota.
E agora, José?
O Itamaraty está de olho — mas ninguém está falando muito alto ainda. Afinal, mexer com Trump é como cutucar onça com vara curta. Enquanto isso, nossos empresários se viram nos 30:
"Ou a gente aproveita a brecha, ou vira refém dessa guerra comercial que nem começou direito." Frase de um anônimo do agronegócio que resume o clima de incerteza.
Uma coisa é certa: quando os elefantes brigam, o capim sofre. E dessa vez, o capim tem nome e sobrenome: economia brasileira.