Não é todo dia que um ex-presidente dos Estados Unidos resolve opinar sobre sistemas de pagamento de outros países. Mas Donald Trump, sempre polêmico, fez exatamente isso - e o alvo foi nosso querido PIX.
Em um daqueles discursos inflamados que só ele sabe fazer, Trump soltou: "É perigoso, é uma ameaça". Mas calma lá, o que diabos motivaria essa chuva de críticas contra um sistema que os brasileiros já adotaram como pão de açúcar com café?
O jogo geopolítico por trás das cédulas digitais
Especialistas em economia digital arriscam alguns palpites. Primeiro: o PIX é um sucesso estrondoso - mais de 140 milhões de usuários em menos de três anos. Segundo: é 100% brasileiro, desenvolvido pelo Banco Central. Terceiro: funciona que é uma beleza, transferências em segundos a custo zero.
"Quando um sistema nacional dá certo assim, vira caso de soberania", explica um analista financeiro que prefere não se identificar. "E isso incomoda quem está acostumado a dominar o mercado global de pagamentos."
Os números que assustam
- Mais de 8 bilhões de transações em 2023
- Movimentação mensal acima de R$ 1 trilhão
- Adoção por 76% da população adulta
Não é pouca coisa. Enquanto isso, nos EUA, os sistemas de pagamento instantâneo patinam - e dependem de iniciativas privadas. Difícil não ver aí um certo... digamos, desconforto competitivo.
"Mas e a privacidade?" - o argumento que volta à tona
Trump e aliados levantaram a bandeira da segurança de dados. Ironia das ironias, vindo de um país onde gigantes tecnológicos sabem até quantas vezes você escova os dentes.
"O PIX tem falhas? Tem, como qualquer sistema", admite uma especialista em TI bancária. "Mas o nível de criptografia é dos mais avançados do mundo. Isso é papo furado."
Curiosamente, o mesmo governo americano que critica nosso sistema financia estudos sobre... adivinhe? Sistemas de moeda digital estatal. Coincidência? A gente duvida.
O que isso significa para o Brasil?
- Reconhecimento internacional do nosso modelo
- Possível aumento de pressão regulatória
- Oportunidades para exportar a tecnologia
No fim das contas, como diria o povo no boteco: "Inveja é uma coisa feia". O PIX pegou, virou case de sucesso - e agora o mundo todo está de olho. Inclusive, parece, para reclamar.
E você, acha que as críticas têm fundamento ou é só birra de quem ficou para trás na corrida digital? O debate está aberto - e promete esquentar ainda mais.
