Haddad desafia bancos: 'Quem quiser defender, que venha a público' após aumento de impostos
Haddad desafia bancos sobre aumento de impostos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não poupou críticas aos bancos após o anúncio do aumento de impostos sobre o setor financeiro. Em tom desafiador, ele afirmou: 'Quem quiser defender os bancos, que venha a público', rebatendo as reclamações das instituições.

O que está em jogo?

A medida, que prevê aumento na taxação de bancos com lucros acima de R$ 20 bilhões, gerou forte reação do setor. Haddad, no entanto, defende a decisão como necessária para equilibrar as contas públicas e reduzir a desigualdade.

Os principais pontos da proposta:

  • Alíquota de 20% sobre lucros extraordinários de bancos
  • Foco em instituições com ganhos acima de R$ 20 bi/ano
  • Previsão de arrecadação adicional de R$ 8 bi em 2024

O ministro argumenta que o setor bancário teve lucros recordes nos últimos anos, mesmo durante a pandemia, enquanto outros setores sofriam. 'É justo que contribuam mais', afirmou.

Reação do mercado

Analistas apontam que a medida pode:

  1. Impactar os resultados dos grandes bancos
  2. Gerar repasse de custos aos clientes
  3. Influenciar negativamente o mercado acionário

Haddad, porém, minimiza esses efeitos: 'O sistema financeiro brasileiro é sólido e competitivo', garantiu.

A polêmica deve continuar nos próximos dias, com bancos pressionando por mudanças na proposta e o governo mantendo sua posição.