
Não é todo dia que a gente vê o governo escolher o caminho mais tortuoso, mas parece que dessa vez eles realmente capricharam. Um economista de peso — daqueles que fazem o mercado tremer — soltou o verbo ao comentar o novo plano para segurar o famigerado tarifaço. E olha, a análise foi de cortar o coração de qualquer cidadão que paga contas no fim do mês.
O buraco é mais embaixo
"Decidiram fazer o mais difícil quando existiam alternativas mais simples", disparou o especialista, com aquela cara de quem já viu esse filme antes. A estratégia do governo, segundo ele, parece mais um remendo mal costurado do que uma solução de fato. Tipo quando você tampa um vazamento com chiclete — funciona por um tempo, mas a hora do estrago maior só está sendo adiada.
E não pense que é só teoria de economista metido a sabichão. Os números mostram que:
- O ajuste nas tarifas poderia ser mais gradual
- Setores essenciais estão levando a pior
- A conta, como sempre, vai sobrar pro consumidor
O jogo político por trás dos números
Ah, mas tem um detalhe que não tá no cardápio: a sopa de pedra política que vem junto. Enquanto o povão se vira nos 30 pra pagar luz, água e gás, o palácio parece mais preocupado em acertar as contas com aliados do que com a população. Convenhamos — não é exatamente novidade, mas dói igual.
"É como se estivessem remando contra a maré com um balde furado", comparou nosso economista, misturando metáforas como só quem entende do riscado faz. E o pior? A sensação geral é que estamos todos num trem desgovernado, sem freios e — adivinhe — com a passagem mais cara.
No fim das contas, o que sobra pro cidadão é aquela velha pergunta: até quando vamos aguentar esse aperto? Porque de plano mirabolante, a gente já tá cheio.