Zema inaugura expansão de farmacêutica em Pouso Alegre: 200 empregos prometidos
Zema inaugura expansão de farmacêutica em Pouso Alegre

Numa cerimônia que misturou discursos políticos, promessas de desenvolvimento e um café reforçado — porque mineiro não vive sem —, o governador Romeu Zema (Novo) botou a mão no volante simbólico das obras de ampliação de uma indústria farmacêutica em Pouso Alegre, no Sul de Minas. O evento, que rolou nesta segunda (11), promete transformar o cenário econômico da região.

"Isso aqui não é só tijolo e cimento", soltou Zema, enquanto ajustava o capacete de segurança (que ficou meio torto, diga-se). "É oxigênio pra economia local." A fábrica, que já é uma das maiores empregadoras da cidade, vai ganhar 5 mil metros quadrados a mais — espaço equivalente a meio Maracanã, pra quem gosta de medidas dramáticas.

Números que impressionam (ou não)

Segundo os cálculos otimistas da diretoria:

  • R$ 50 milhões investidos — dinheiro que não veio do governo, ressaltaram 3 vezes
  • 200 vagas de trabalho diretas previstas
  • Capacidade produtiva aumentada em 40% (isso é muito remédio, gente)

O prefeito Rafael Simões (UB) chegou a comparar o projeto a "uma injeção de ânimo" — trocadilho totalmente intencional, claro. Enquanto isso, operários no fundo do terreno já começavam a marcar o solo com aquelas linhas brancas que só engenheiros entendem.

E os críticos?

Numa esquina do evento, um grupo de vereadores da oposição cochichava sobre "benefícios fiscais exagerados". Mas eram vozes quase abafadas pelo barulho das máquinas que chegavam — seis escavadeiras alinhadas como soldados numa parada militar.

Pra completar o clima de "novos tempos", até o tempo colaborou: sol de inverno mineiro, daqueles que aquece sem queimar. A previsão é que as obras durem 18 meses — ou seja, se tudo correr bem (e sabemos como obras no Brasil podem ser imprevisíveis), a nova estrutura deve estar pronta lá pro final de 2026.