
Pois é, galera. A coisa ficou séria — e rápido. Aquele anúncio das novas tarifas do Trump, sabe? Pois é. Aterrissou no Brasil com força total, e o setor produtivo já sente o baque.
Quem explica a encrenca é ninguém menos que Janaina Donas, presidente executiva da ABAL — a Associação Brasileira do Alumínio. Em conversa franca com o JR Business, ela não fez rodeios: "Os reflexos são imediatos. A gente já vê uma movimentação estranha no mercado, uma ansiedade geral."
E o Alumínio? Como Fica?
O alumínio, né? Nosso produto de exportação tão valioso. Janaina foi direta: o setor já opera numa montanha-russa de incertezas — e as tarifas americanas só pioram tudo. "É como se você estivesse tentando nadar contra uma correnteza que muda de direção a cada cinco minutos", comparou, com aquela mistura de realismo e preocupação que só quem vive o dia a dia do setor consegue ter.
E não para por aí. A volatilidade dos preços internacionais? Aumentou. A competitividade dos produtos nacionais? Caiu. E os investidores? Bem, eles estão mais assustados que galinha em dia de churrasco.
Não é Só Problema Nosso — Mas Ajuda Pouco
Aqui vai um alento — se é que podemos chamar assim: o Brasil não é o único na mira. Vários países foram incluídos na lista de "alvos" do ex-presidente americano. Só que, convenhamos, isso é um consolo meio meia-boca, não é?
Janaina lembra que, num mundo globalizado, uma medida dessas mexe com todo mundo. "É um efeito dominó. Só que a gente tá na ponta que leva a primeira peça na testa."
E o pior? Ainda é cedo para saber a profundidade do estrago. As empresas brasileiras estão agora, neste exato momento, se reunindo, recalculando a rota e tentando entender como sobreviver a mais este capítulo da guerra comercial internacional.
Uma coisa é certa: o caminho não vai ser fácil. E a ABAL já avisou — vai ficar de olho. Muito olho.