Revelado: Os bastidores da recuperação judicial da rede de supermercados em SC que deixou todos de queixo caído
Recuperação judicial de supermercados em SC: o que está por trás?

Eis que Santa Catarina acorda com uma notícia que sacode o varejo: uma das redes de supermercados mais tradicionais do estado entrou com pedido de recuperação judicial. Mas calma, não é só mais uma crise empresarial qualquer — essa história tem camadas que você nem imagina.

O que deu errado?

Parece que o buraco era mais embaixo. Fontes próximas ao caso revelam que a situação financeira da rede vinha dando sinais de cansaço desde o ano passado, quando alguns fornecedores começaram a reclamar de atrasos nos pagamentos. "A gente sentiu o cheiro de problema quando as negociações ficaram mais duras", confidencia um distribuidor que prefere não se identificar.

E olha que curioso: enquanto as redes menores se recuperavam pós-pandemia, essa gigante começou a tropeçar feio. Será que expandiram rápido demais? Apostaram nos lugares errados? Ou foi aquela velha história de gestão que não acompanhou o crescimento?

Os números que assustam

  • Dívida total estimada em R$ 120 milhões
  • Mais de 1.500 funcionários diretos afetados
  • 30 lojas espalhadas pelo estado
  • Processos trabalhistas se acumulando

Mas aqui vai o pulo do gato: diferentemente de outros casos, os donos não sumiram do mapa. Estão lá, tentando reverter o jogo. "É uma situação difícil, mas estamos comprometidos em honrar nossos compromissos", disse um dos sócios em off para nossa reportagem.

E agora, José?

Para o consumidor catarinense, a dúvida que fica é: vou continuar encontrando meu pãozinho quentinho pela manhã? Pelos nossos apuramentos, as lojas devem continuar funcionando normalmente — pelo menos por enquanto. A recuperação judicial justamente permite isso: respirar para reorganizar as contas sem fechar as portas.

Já os fornecedores estão com o pé atrás. "Temos que avaliar se vale a pena continuar entregando", desabafa um produtor rural que fornece hortifrúti para a rede há anos. É aquela velha dança: quem arrisca perder mais — o comerciante sem seu ponto de venda ou o fornecedor sem receber?

E você, o que acha? Será que essa rede vai conseguir se reerguer ou é mais um caso de varejo que não resistiu aos ventos da crise econômica? Uma coisa é certa: em Santa Catarina, o assunto não sai da boca do povo.